Cotidiano nada mole

Depois de quase uma semana sem aparcer por aqui segue o segundo espaço fixo do meu bloguinho Cotidiano nada mole - Se eu não tivesse visto...
Em que consiste: um espaço para relatar aqueles acontecimentos que não acreditamos que estamos presenciando. É que ando presenciando cada coisa que seria um desperdício não dividir com vocês! rs
Para iniciar a sessão porque não relatar um assunto quentinho... ELEIÇÕES.
Ontem fui exercer minha cidadania e fui votar. Minha sessão tava cheia e tal, mas o fato não ocorreu em minha sessão. Depois ter votado fui acompanhar o Léo que vota na sessão no Lemos Cunha. Aí começa a minha história. Estava aquele tumulto, em alguma sessão a urna estava com defeito e ficou aquele vuco-vuco que pensei: "quer saber vou esperar lá no pátio". Sentei em daqueles bancos próximo de um grupo de pessoas. Ao longo da conversa deles (sim eu estava prestando atenção) percebi que se tratava de uma família - pai e seus dois filhos - e uma conhecida que chegou depois. Eles estavam aguardando a mãe que ainda se encontrava na fila para votar.
E começou o assunto:
- Pai cadê a mãe? Tem certeza que ela veio com a gente? (Como ele pode perguntar uma coisa dessas? A mãe não pode ser tão pequena assim que tenha conseguido passar despercebida)
- Claro que veio garoto! Lembro dela reclamando que era para a gente chegar mais cedo! (Bela lembrança, pensei...)
Passado um tempo chega a conhecida e um dois rapazes pergunta:
- E aí votou em quem?
Ela responde:
- Nuns cornudos e cornudas lá... Nem lembro mais... (Pensei: voto consciente o que é isso?)
- Votô no Romário não? - pergunta o outro
Ela respondeu:
- Eu não já disse que votei num corno! (Ri sozinha nesse momento! A mulher tava doidona! Vem cá não é proibido beber no dia das eleições?)
Depois de um tempo conversando a mulher estranha e louca foi embora. Os meninos lembraram da mãe e um deles foi atrás da senhora.
 O outro que ficou começou a interrogar o pai sobre o cachorro da família.
- Pai por que o senhor não levou o cachorro no veterinário?!
- Porque eu fui tomar minha cervejinha! Depois eu levo!
- Quando o senhor começar a passar mal eu vou fazer isso também. Primeiro minha cervejinha. Se o bicho morrer não quero nem saber! A mãe vai ficar uma fera e a culpa vai ser sua! Falar nisso, ela veio mesmo pai?

- Não sei filho! Você pergunta tanto que agora eu fiquei em dúvida! Eu não lembro de levar o cachorro no médico vou lembrar se ela veio com a gente... (Boa! Tipo piadinha hahaha)
No fim das conta ele levantaram para ir embora sem a mãe imaginária! Só gente louca nesse mundo!
Se você acha que a mãe existia nesta história e foi esquecida aperte o verde e CONFIRMA!